domingo, 30 de outubro de 2011

Resenha crítica VELOZES E FURIOSOS

Janeiro está cada vez mais presente nos filmes de Hollywood. Não é de hoje que isso acontece, mas creio que nunca ocorreu com tanta frequência. Além da animação RIO, lembremos que
O caso de VELOZES E FURIOSOS 5 – OPERAÇÃO RIO (2011) é especial porque se trata de uma franquia até que bastante querida. Mesmo sendo bem irregular desde o primeiro filme, a cinessérie sempre teve o seu público, em geral a turma que gosta de carros envenenados e não liga muito para outros aspectos de um filme. Nem mesmo se a história é boa ou ruim. Na verdade, praticamente todas as histórias desses filmes são ruins. O que interessa aqui acaba sendo as sequências de ação. Quanto mais exageradas melhor. Mas a vantagem desses filmes é que as tais sequências são feitas com pouca utilização de computação gráfica, à moda antiga, dando às cenas de porrada um peso necessário para torná-las minimamente críveis e até empolgantes.
Com o tempo, há também uma espécie de vínculo que se cria com os personagens, por mais rasos que eles sejam. Se diretores e roteiristas mais competentes comandassem a série, a falta, por exemplo, da personagem de Michelle Rodriguez, que deu adeus em VELOZES E FURIOSOS 4 (2009), seria mais fortemente sentida. Do jeito que ficou, o sentimento de perda do personagem de vin diesel é quase nulo. Mas como se trata de um filme pra macho, esse negócio de sentimento deve ser só frescura.
Porém, há que se dar um crédito para o diretor juste lin. Não apenas por ele estar tendo um sucesso absurdo com esse filme nos Estados Unidos, mas por ter feito o que talvez seja o melhor da franquia. Trata-se de uma espécie de ONZE HOMENS E UM SEGREDO sem sutilezas. O grupo de George Clooney e Brad Pitt, por exemplo, jamais sairia arrastando um cofre cheio de dinheiro pelas ruas de uma grande cidade, sendo perseguido por um monte de carros da polícia. Mas os dois filmes guardam as suas similaridades, como o fato de ter aquele ar despretensioso e malandro.
E a malandragem combina com o cenário do Rio de Janeiro. Por mais que alguns diálogos fiquem toscos e o vilão seja português (Joaquim de Almeida), pelo menos uma das protagonistas, Jordana Brewster, por ter passado boa parte da infância no Brasil, fala fluentemente o nosso português. Jordana, aliás, emagreceu um pouco além do ponto e isso a deixou um pouco menos bela do que nos filmes anteriores.
Quanto ao duelo Vin Diesel versus Dwayne Johnson, não deixa de ser curioso, mas é tão bom quanto os mais vagabundos filmes policiais dos anos 1980. Vale pelo duelo de titãs, mas decepciona e não convence. Talvez porque Johnson esteja muito canastrão e pouco à vontade no papel. Ou talvez porque ele estivesse apenas só se divertindo mesmo. Na trilha sonora, várias canções brasileiras, inclusive, uma do Marcelo D2 ("Desabafo/Deixa Eu Dizer").
começou com uma sequência no morro carioca, assim como , Sylvester Stallone. Deve ser influência de filmes como CIDADE DE DEUS e nos Estados Unidos. Mas sem querer desmerecer as produções gringas, as nossas, pelo menos essas duas citadas, são bem melhores do que os supracitados filmes americanos.


Endereço eletronico : operacao-rio-filme-em-destaque
Nome defilme : Velozes e furiosos
Data da publicação da resenha : 10/05/2011
Autor da resenha : Aiton monteiro
Aluno : júlio gonçalves batista

sábado, 29 de outubro de 2011

Resenha do Filme " THOR "

No último sábado fui ao cinema conferir a mais nova produção hollywoodiana: Thor, quarto filme da Marvel Studios, que, caso você seja um leigo no assunto cultura pop, trata-se de uma das maiores produtoras de super heróis do mundo inteiro (cabe ao leitor o julgamento se ela é melhor ou pior que a DC). 
Thor tem suas raízes na mitologia nórdica, mas ganhou o tom e a beleza necessário pra conquistar uma legião de fãs quando Stan Lee (mesmo criador de Homem Aranha e Homem de Ferro) decidiu levá-lo aos quadrinhos com a ajuda e criatividade de Jack Kirby em 1962.O filme vem com uma proposta muito interessante: a de divertir e impressionar tantos os fãs tão exigentes dos quadrinhos (que, geralmente, quando ficam decepcionados com o filme são os primeiros a atirarem pedras sobre a direção e produção) e também divertir os civis (pessoas que vão ao cinema por puro prazer, e às vezes nem conhecem a obra). Agradar a gregos e troianos, colocando os toques de ação necessária, romantismo, tecnologia, efeitos incríveis, trilha sonora melhor ainda e bons atores é uma tarefa bastante complicada, ainda mais quando se espera que o filme seja tão bom quanto sua versão nos quadrinhos. Mas olha, na minha opinião, eu acho que Kenneth Branagh, o diretor do filme, conseguiu fazer isso muito bem.
Os asgardianos, imortais aos quais somos apresentados logo no começo do filme, são seres de outra dimensão que, quando apareceram aos vikings, foram confundidos com deuses. O filme descreve a trajetória de Thor (interpretado pelo ator Chris Hemsworth, que atuou em "A Trilha" e "Cra$h"), filho de Odin (interepretado por um dos meus atores prediletos, o grande Anthony Hopkins). Thor é o esperado sucessor do trono, e se tornaria rei, não fosse seu comportamento presunçoso e preopotente, que, aconselhado por seu irmão Loki (Tom Hiddleston), inicia uma guerra contra os Gigantes do Gelo, causando a ira de seu pai. Odin então expulsa o filho para a Terra, onde Thor terá que aprender alguma lição para conseguir seu famoso martelo de volta, e com ele seu poder de imortal.

No segundo núcleo de atores, teremos a participação de Natalie Portman (vencedora do Oscar de melhor atriz por atuar em "Cisne Negro"), que interpretará a pesquisadora Jane Foster, Stellan Skarsgård (Dr. Selvig) e Kat Dennings (Darcy). Esse grupo de atores em particular não me agradou muito, porque ficou como uma tentativa forçada de agregar humor; e esse humor forçado era dispensável.
A seleção de efeitos especiais e, especialmente, as cenas de luta no filme estão incrivelmente bem produzidas, apesar de, claro, os inevitáveis exageros cometidos por um diretor que tem nas mãos a grande missão de produzir um dos filmes mais esperados do ano. Um exagero, por exemplo, é o fato de Thor se apaixonar por Jane Foster após uma simples conversa ao redor da fogueira, durante uma madrugada, e despertar por ela um sentimento tão forte que o faz jurar proteger nosso planeta acima de qualquer coisa. Outros exageros, como você vai perceber, são as formas como as cenas são filmadas, sendo, a maior parte do tempo, em "ângulo holandês", que combinado às projeções em 3d, não acrescentam muito ao filme.
As cenas de ação, luta, vôos incríveis por entre as galáxias fazem todos esses pequenos detalhes serem ofuscados, afinal se trata de uma retratação muito bem feita de um dos maiores clássicos da Marvel, e que, aliás, foi uma missão bem difícil, como você pode ver pelo seguinte trecho de uma entrevista dada pelo diretor Kenneth Branagh ao G1 de Londres:
 
Você já dirigiu e atuou em pequenas produções além de historias baseadas na obra de William Shakespeare. Realizar "Thor" foi mais difícil do que adaptar Shakespeare para o cinema?

Branagh - Foi fenomenalmente difícil. Realizar um blockbuster de verão pode ser, de alguma forma, muito mais complicado do que montar uma obscura peça em um teatro alternativo ou dirigir um filme independente.

 Ouso dizer que nem mesmo nos quadrinhos Asgard, a morada dos asgardianos, foi tão bem retratada quanto no filme. Tudo foi milimetricamente bem desenhado, desde as ruas, os adereços, o figurino, e iluminação.  Os efeitos especiais que dão o tom de realidade ao fime também impressionam.  "Thor" é um filme incrível e que, tirado os exageros naturais cometidos no roteiro, vale cada centavo do ingresso e é a melhor pedida caso você queira conferir um novo lançamento nos cinemas, e é pedida obrigatória a cinéfilos em geral, fãs dos quadrinhos ou não.
 
 
Ficha Tecnica
 
titulo : Thor
Direção : Kenneth Branagh
Gênero : Aventura
Ano : 2011 (EUA)
Duração do Filme : 114 min.
Preço : 24,00
Crittico (a) : acsa
 
Aluna : Patrícia Maria da Silva

Resenha do Filme " MARLEY & EU "

Avaliar se “Marley e Eu” alcançou, ou não, seus objetivos como filme beiraria a ingenuidade, já que é óbvio que a adaptação do best-seller homônimo escrito por John Grogan arrancará risos e lágrimas até dos mais insensíveis, restaria então, tentar entender a que tudo isso se dá. E não é só por causa do cachorro.

Primeiro de tudo, uma quase covardia do diretor David Frankel deixa claro o tom que o filme vai levar consigo até seu fim, quer você, espectador, queira o não: a qualquer sinal de perigo, o grande labrador de pelos dourados entrará em cena para fazer a alegria do espectador, e se no fim você descobrir que a vida dos personagens humanos toma um rumo sem graça e mundano, não se preocupe Marley dará um jeito de te fazer sair do cinema emocionado, uma fórmula que sempre, sem exceção, dá certo, como se, sem o menor pudor ou vergonha, Frankel usa-se, e muito bem, seu grande “ás” canino guardado na manga.

Antes de qualquer coisa, essa “quase covardia” é um dos pontos fortes do filme, já que Frankel parece ter o controle da medida certa para usar o cachorro, não extrapolando nada e fazendo mais ainda “Marley e Eu” ganhar uma seriedade toda sua quando aponta em ser sobre o “Eu” do título, e não sobre o “Marley”. É como se ele tivesse percebido que um filme com o cão no centro das atenções o infantilizaria, levando embora todo drama dos personagens, e até um pouco de seu charme, perigando se transformar, até, em uma comédia escrachada que perambularia pelas “sessões da tarde”, e mais ainda, levando ao cinema um público que daria de cara com um drama muito mais profundo do que esperaria.

John Crogan é um jornalista que não consegue alcançar seus objetivos, e tem medo de não alcançá-los, sua mulher Jennifer, resolve largar o trabalho para cuidar dos filhos sem perceber que isso possa levar a uma depressão, e no meio dos dois, e de uma crise anunciada, Marley aparece para ser o grande laço que une seus casamentos, já que no fim das contas, é ele a prova do primeiro passo diante do inevitável, não como um filho, mas sim como uma evidência do quanto responsáveis eles precisarão ser para sobreviver juntos.

É lógico que toda essa profundidade só não se torna insuportável na grande tela do cinema, graças a presença do cachorro, e todas estripulias que o fazem ganhar o título de “pior cão do mundo”, e é isso que faz o filme sobreviver, esse equilíbrio entre os problemas do casal, suas alegrias, suas tristezas, e a inocência do cachorro, mesmo provocando os maiores desastres.

No fim das contas, “Marley e Eu” serve muito mais como uma experiência do que como um filme, já que extrapola os sentimentos de qualquer espectador, não adiantando segurar as lagrimas, pois elas inevitavelmente virão, sendo o melhor mesmo, relaxar e se deixar ser capturado.

Ficha Técnica
Título: Marley e Eu
Título Original Marley & Me
Gênero: Comédia
Ano: EUA / 2008
Diretor David Frankel
Roteiro Scott Frank
Distribuidora: Fox Filmes
Duração do Filme : 2h e 7 minutos
Preço: 24,00 ( Cinema )

Crítico: Vinicius Vieira - Jornalista - vvinicius@hotmail.com


Aluno: Diego Ricardo.

Fonte(s):

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Resenha crítica sobre o filme: O Segredo de Brokeback Mountain



 

CRÍTICA: Brokeback Mountain - Amor sôfrego, amor real.

O sentimento mais belo do mundo está encurralado. Um amor nascido de uma forte atração. Uma vida de amantes, escondidos, inebriados e protegidos pelos segredos de uma montanha.
Brokeback Mountain, o mais novo filme de Ang Lee, baseado no conto de Annie Proulx, tem como principal personagem não a euforia do amor, mas sim o quanto esse amor pode ser abafado, por medos, preconceitos e pela falsidade da moralista, conservadora e puritana sociedade norte-americana.
O filme retrata um tema polêmico, que gerou repercussão no mundo todo. Afinal o relacionamento, mais do que sexual, entre dois caubóis, para alguns, recupera teorias conspiratórias de que muitos filmes do gênero western apresentam implicitamente tensões homossexuais entre seus personagens.
Polêmicas a parte, o que de fato vale a pena ressaltar no filme é o tratamento sutil, doce e verdadeiro empregado pelo diretor no contar do desabrochar do sentimento mais belo do mundo: o amor.
Não seria surpresa se – com uma temática tão singular – o filme descambasse para estereótipos, afetações e clichês. Contudo o magnetismo da história consegue transformar a vida e trajetória de Ennis Del Mar e Jack Twist (Heath Ledger e Jake Gyllenhaal, respectivamente) em uma narrativa não apenas romântica, sobretudo, um relato fotográfico dos usos e costumes de uma época, onde o sonho americano já ruía para muitos.
Foram vinte anos de relacionamento, marcados por encontros, brigas, envelhecimento e um desespero causado pela distância e solidão, arrematados na telona com atuações esplêndidas de todo o elenco – em momentos que beiram desde a introspecção mais crua, até a ardente e inevitável explosão psicológica e sexual.
Destaque, além do casal de protagonistas, para Michelle Williams, que interpreta a esposa de Ennis. Sua personagem vai do deslumbre de seu recém-casamento, ao peso da rotina de uma vida dura com salário reduzido e filhos para criar; chegando ao “fundo do poço” com a estarrecedora constatação de que seu marido nunca lhe dará uma vida completa, pois ele mesmo vive numa rede conflituosa de mentiras e segredos.
Dando o clima, a bela fotografia da película e sua trilha sonora acalmam e revigoram o espectador, mostrando os deleites de um paraíso que confina o coração dos heróis da trama.
A surpresa final do Oscar 2006, premiando como de melhor filme: Crash – No Limite, não diminui de forma alguma a eloqüência de Brokeback Mountain.
Um filme excepcional, com um desenlace arrebatador de um amor sôfrego e intenso, que nem os mais perturbadores receios puderam, a final, suprimir.

Por Alberto Pereira Jr. - alberto.psj@terra.com.br 
   
Direção: Ang Lee
Gênero: Drama
Duração: 134 min.
Ano: (EUA) 2005
Distribuidora: Europa Filmes 


Estudante: Mycheline Fº da Silva



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Resenha do filme "Crepúsculo"

Crepúsculo o mais novo fenômeno do cinema internacional escrito por Stephenie
Meyer. O filme não só enfatiza os jovens mais também os adultos.
A história conta as aventuras de um amor fictício, entre um humano e um vampiro,
que ocorrem na pequena cidade de Forks em Washington. É ali que Bella (kristen
stewart) irá morar com o pai Charlie e se apaixonar pelo garoto mais sinistro da
escola, Edward Cullen (Robert Pattison). Edward vive com os Cullen, cinco
intrigantes jovens da escola e de beleza inumana.
Edward e sua família são descendentes de vampiros, mas conseguiram domar o
desejo de saciar-se de humanos, de tal modo se consideram vegetarianos por só se
alimentarem do sangue de animais. Mas Edward tem de controlar e resistir a um
dos seus maiores desejos - provar o sangue de Bella, que segundo ele, exala o odor
mais atrativo que já sentiu.
Dentre os acontecimentos Bella e Edward descobrem que mais do que atração eles
estão apaixonados.
É então que James, um vampiro obcecado em caçadas, não resiste ao cheiro de
Bella e se vê desafiado por Edward. A luta começa e o amor é a única defesa.
No filme fica claro o amor dos dois, mas isso ocorre de uma maneira muito rápida,
nós deixando um pouco confuso de como isso aconteceu. O primeiro beijo, por
exemplo, o ato aparece de uma forma em que o amor não fica tão explicito assim
quanto no livro, a tendência seria demonstrar através do ato a intensidade do amor
entre os dois, já que não houve toda uma introdução correta do mesmo, de modo
soou de uma maneira mais carnal em termos de desejo.
Para os leitores de Twilight (versão original do nome) o filme faltou cenas
importantes para o entendimento concreto da história, assim como a explicação do
porque nome “Crepúsculo”. No livro Edward explica a Bella que o crepúsculo é à
hora mais segura do dia para eles e a mais fácil. “Mas também a mais triste, de
certa forma, o fim de outro dia, a volta da noite.
Mas uma coisa fica evidente, o diálogo entre os personagens, a linguagem, a
formação, tudo muito diversificado. Por exemplo, na frase “Quando a vida lhe
oferece um sonho muito além de suas expectativas, é irracional se lamentar com
isso chega ao final”. Da linguagem coloquial passa-se a formalidade e um ar poético
magnífico.
       

Autor: stephenie Meyer
Duração:120Min.
Local da publicação: 2008 (EUA)
Data de publicação: 22 maio 2010
Preço:21,90
Endereço:http://www.cranik.com/crepusculo.html

Aluna:Daniela Alves da Silva

Resenha do filme" Sempre ao Seu Lado"

Sempre ao Seu Lado é um filme dirigido pelo cineasta sueco Lasse Hallstrõm (O vigarista do ano -2006; Querido John -2010), baseado em uma história real, porém incorporada ao folclore japonês. O filme traz fortes valores simbólicos da cultura japonesa, porém mais do que isso a história mostra valores universais a qualquer cultura, como a fidelidade.
Quando um filhote de cachorro da raça akita, é encontrado perdido em uma estação de trem por Parker Wilson (Richard Gere) professor universitário, que o leva para casa. No início sua esposa (Joan Allen) não aceita a presença do cachorro na casa, porem ao passar do tempo ela é tocada pela relação entre os dois.
Ken (Cary-Hiroyuki Tagawa) amigo de Parker é quem faz a chocante revelação de que não foi ele quem encontrou Hachico, mas sim que o cão foi quem o escolheu como dono. E ele explica também que o nome “hachi”, escrito na coleira, significa oito em japonês, que para os japoneses simboliza a ligação entre os planos terrenos e espirituais. Uma curiosidade colocada no filme foi a brincadeira com a bolinha, que Ken explica não fazer sentido para Hachi. "Cachorros japoneses não pegam a bolinha apenas para agradar seu dono ou ganhar um biscoito", foi explicado por Ken em prenúncio para uma das cenas mais emocionantes do filme. O cachorro Hachico acompanhava diariamente seu dono, até a estação de trem e no final do dia o cão retornava ao local para buscar seu dono após um longo dia de trabalho. Porém, um dia Hachico espera pelo retorno de Parker que não acontece devido a um grave acontecimento e essa espera se prolonga durante dez anos. Dia após dia a espera é cada vez mais dolorosa.
Como não dizer que Sempre ao Seu Lado é um drama. Porém é um drama digno, que apesar de conter em suas cenas elementos capazes de causar comoção no espectador, não faz de forma apelativa. Impossível não se emocionar com a grande fidelidade do animal. Uma historia real de lealdade que fascina até mesmo os corações mais duros e mostra que investir em histórias cotidianas não é algo que pode ser esquecido pelo cinema. Em tempos de grandes produções que retratam outros planetas ou épocas passadas e futuras, é muito bom ser surpreendido por um simples conto de amizade e lealdade como este. Um belo filme, sem dúvida.


Autor:Richard  Gere
Duração:93Min.
Data de publicação:25/12/2009
Local da publicação:EUA.
Preço:12,99
Endereço:http://nomundodemia.blogspot.com/2010/10/resenha-do-filme-sempre-ao-seu-lado_6832.html

Aluna:Luciene Figueira do Nascimento

Resenha do Filme "Um Amor Para Recordar"

 Uma típica história americana onde há o garoto popular e malvado e a garota boazinha.
Esse seria mais um roteiro chato para mais uma história repetitiva de filmes com adolescentes, mas “Um amor para recordar” traz um toque de magia que acaba prendendo e encantando aqueles que o assistem.
Landon Carter (Shane West) faz parte do grupo de jovens mais populares do colégio. Gosta de fazer gozações com os outros, e logo nas primeiras cenas do filme se mete em confusão, vai preso e para não ser expulso do colégio, o diretor lhe dá tarefas extras, como limpar a escola, dar aulas a crianças carentes e participar das aulas de teatro.


  Jamie Sullivan (Mandy Moore) é uma garota doce que anda sozinha pelos corredores do colégio. É gozada pela turma de Landon por usar o mesmo suéter desde pequena. Religiosa, canta no coral da igreja que seu pai é pastor, dedicada, estuda muito, dá aulas a crianças carentes e participa do teatro da escola.
Landon e Jamie acabam tendo que trabalhar juntos em algumas coisas como as aulas e o teatro, no teatro ele é escolhido para o papel principal na peça e, aquela Jamie que antes era caçoada por ele, agora é procurada para ajudá-lo a decorar suas falas. Jamie diz que vai ajudá-lo com apenas uma condição, que Landon não se apaixone por ela.

Eles passam a se encontrar na escola, nas aulas de teatro, na ajuda com as crianças e depois da escola para os ensaios.
Landon, no começo, tenta esconder de seus amigos os encontros com Jamie, mas isso é só uma questão de tempo para que ele perceba o quanto se apaixonou por ela.


Autor:  Karen Janszen
Data no Brasil: 2003
Local da publicação: EUA
Preço:  9,90

Duração:107MIN.
Endereço:http://culturerangers-3.blogspot.com/2007/11/resenha-crtica-um-amor-para-recordar.html
Aluna: Raiza Juliana santana da Silva


 

Resenha do Filme- "O DIABO VESTE PRADA"

     Pessoas ambiciosas, impetuosas, temperamentais, sarcásticas, impessoais e exigentes, sempre são vistas com maus olhos. Principalmente se tais características complementam o caráter do seu chefe. Dai para achar que ele é o próprio diabo - que veio a terra, infernizar e dificultar sua vida - é um pulo.
Miranda Priestly é a "monstra" da vez. Baseado no livro de Lauren Weisberger, Priestly pode ser vista como Anna Wintour - a poderosa editora de moda da Revista Vogue - no caso da ficção, editora da Revista Runway.

Sobre os figurinos usados, os outros filmes que falam de moda, se é ou não crível ao mundinho do pret-a-porter, e se tal música diz ou não algo para o mundinho fashion.....várias publicações semanais e mensais se preocuparam. Então vamos ao que interessa. Miranda ( Meryl Streep) não é "diabo" como o titulo rotula, e nem a sua assistente Andrea,"vendida" como um capacho, se mostra como tal. A 1° é uma mulher obcecada pelo trabalho, exigente consigo mesmo e com os outros. Não é boazinha e nem deixa se levar por sentimentalismos. É ríspida, mas tal grosseria, não deixa de ser uma forma de preparar o outro para o mercado de trabalho e suas inevitáveis disputas diárias. A 2° é uma jornalista recém formada, determinada a vencer e que agarra a oportunidade - ok, ela sofre um pouquinho - com unhas e dentes e só percebe o preço de sua escolha, quando vê seus relacionamentos ruirem.

Para se vencer hoje em dia é preciso pagar um preço caro. E Andrea num dos diálogos do filme, afirma o óbvio: "Miranda é vista como o diabo, porque é mulher, se fosse homem, suas ações seriam vistas como ótimas". O machismo sempre perseguirá as mulheres e no caso de "O diabo veste prada", as duas são vitimas da sociedade falocêntrica.

O filme é engraçado, ágil, sedutor e se não fosse o moralismo do final, seria arrebatador - exagerando um pouco na expressão. Que mal há em Andrea de se sentir traída por tanto luxo, beleza e opções? Tirando as obviedades que o filme acarreta - talvez por ser um Blockbuster - ele pode ser considerado sim, um bom programa.

Reflete a sociedade capitalista, a ditadura da moda, as trapaças necessárias para a sobrevida, a futilidade dos outros, e a necessidade de buscar seu próprio lugar. Lauren/Andrea escolherá o melhor caminho que lhe convém. Anna/Miranda tentará sobreviver num mundo rodeado por espetos.

E você caro expectador/leitor ficará imaginando - enquanto ri e sente pena da 2° assistente "gorda e inteligente" - o que você faria se a sua vida mudasse tanto de um hora para outra. Se pudesse conhecer Paris. se tivesse acesso as melhores marcas de roupas. Se a oportunidade de mostrar suas reais intenções surgissem.

Enquanto sua vida não muda. Vá até o cinema e se permita imaginar na situação do outro. Eu ficaria em Paris (rsrsrs).

Autor: ERIC THIAGO DE OLIVEIRA
Duração:109Min.
Endereço Eletrônico:
Local da publicação: Americano
Data da Pulblição:  01/01/2006
Préço: R$ 14,99
Endereço Eletrônico:http://www.cranik.com/critica_odiabovesteprada.html

Aluna : Wérica Kelle de Araújo Freitas

Resenha do Filme "Tempos Modernos"

Assistimos ao filme “Tempos Modernos” que se passa no início do século XX, época da revolução industrial, quando a elevação do consumo em massa aumentou o número de trabalhadores nas fábricas, abordando criticamente os principais conceitos do taylorismo.

Na primeira cena do vídeo observamos uma linha de montagem onde cada operário realizava uma única tarefa repetidamente. Logo após acontece o invento da maquina que permitia ao trabalhador executar sua função, a qual não exigia esforço mental, e comer ao mesmo tempo. Isso nos mostrou que o objetivo da teoria científica de Taylor era aumentar a produtividade das organizações com ênfase apenas em realizar tarefas de forma rápida e eficiente, sem preocupação com as limitações físicas e psicológicas do ser humano. Em conseqüência disso o protagonista do filme adquiriu uma doença e foi afastado do cargo.

Depois da recuperação, o trabalhador retornou ao mercado de trabalho, mas não pôde ocupar seu antigo posto, pois, nesse momento a cidade se encontrava mergulhada na crise de 1929 e as fábricas estavam fechadas. Então procurou se empregar em outro ramo de atividade, mas viu-se completamente despreparado porque como na indústria as tarefas eram especializadas, fora treinado para exercer apenas sua função e não possuía outras qualificações.

Segundo Frederick W. Taylor, o empregado não tem condições de analisar o trabalho e estabelecer o melhor método de fazê-lo.




Nome:Charles Chaplin

Local da publicação: EUA

Data de Pulblicação : quinta-feira, 29 de maio de 2008

Preço: R$: 13,90

Aluna : Sandryellen Da Luz Gomes