terça-feira, 29 de novembro de 2011

RESENHA CRÍTICA DO FILME''MEU NOME NÃO É JOHNNY''

CRÍTICA - MEU NOME NÃO É JOHNNY: Brian de Palma não foi o primeiro a fazer o público torcer pelo criminoso inescrupuloso em “Scarface” (no mínimo foi precedido pelo original de Howard Hughs), mas, com certeza foi quem fez melhor, sem querer comparar nem um fotograma, Mauro Lima e seu “Meu Nome Não é Johnny” tinham a mesma missão, mas acabam tentando pegar o caminho mais rápido não chegando nem perto de seu destino.
O Johnny do título, na verdade, era João Guilherme Estrella, rapaz de classe média do Rio de Janeiro que, durante o fim dos anos 80s e começo dos 90s, se apresentou como um dos maiores traficantes de cocaína da cidade, sempre atuando junto da “sociedade” carioca.
A facilidade de contar a história desse traficante bon vivant, galanteador, charmoso e que tinha uma resposta afiada e cínica para cada situação, talvez tenha sido a principal arma contra o próprio filme, desvirtuando um drama real em quase uma comédia irritante, e essa necessidade de fazer graça atrapalha seriamente no andamento narrativo do filme.
Não são poucas as vezes que após uma risada você se pega pensando no porque da existência daquela seqüência dentro da história, elas vão se acumulando, muitas vezes sem uma aparente ligação. O hilário tour do traficante com os dois investigadores é sensacional, mas não tem um porque de se mostrar tão longo. É óbvio que não é uma seqüência que poderia ser jogada fora, mas caberia ao roteiro (escrito por Lima) encaixar isso tudo na trama, o mesmo acontecendo quando o personagem se encontra encarcerado, onde nenhuma situação acrescenta nada a história.
Se João Estrella não é Tony Montana, muito menos Mauro Lima é Brian de Palma, mas talvez isso não o impedisse de tentar criar um personagem mais trágico, menos parecendo dar risada do mundo que o cerca, parecendo não ter noção do que estava fazendo, assim, quase esquecendo de dar uma ênfase maior em seu vício, deixando um pouco mais impressão de alguém dominado pelo entorpecente e não o contrário.
Talvez a proximidade do personagem com a câmera tente até passar essa impressão de que João vivia em um mundo só dele, onde o resto a sua volta na maioria das vezes se apresenta desfocado, mas a ausência do outro lado da moeda, um ou outro plano mais aberto, centraliza um pouco demais a ação em um mundo pervertido e ensandecido, não deixando espaço para a realidade crua e difícil.
Mas o grande ás na manga de Mauro Lima se apresenta na pele de um do mais celebrados astros do cinema atual, Selton Mello, que cria uma João Estrella complexo, divertido e ao mesmo tempo parecendo não entender por que as pessoas dão risada das coisas que ele fala.
Mello acaba sendo a única razão garantida para se ir conferir “Meu Nome Não é Johnny”, de resto, é um filme que pode parecer muito parado e engraçadinho para quem espera um “Scarface”, se é que alguém entra na sala esperando por isso.


Ficha Técnica
Título Original: Meu Nome Não é Johnny 
Gênero: Drama
Ano: Brasil - 2008
Distribuidora: Sony Pictures Entertainment/Downtown Filmes
Direção: Mauro Lima
Roteiro: Mariza Leão e Mauro Lima, baseado em livro de Guilherme Fiúza
http://www.cranik.com/meunomenaoejohnny_critica.html
ALUNO:JADSON
SERIE;1º''A''

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

As vidas de Michael Jackson e John Lennon em quadrinhos

Por Marcelo Naranjo   Siga Marcelo Naranjo no Twitter   | 23-11-2011
A editora V&R acaba de lançar dois álbuns da série Figuras do Rock em Quadrinhos.
Michael Jackson - Um thriller em preto e branco (formato 21 x 30 cm, 64 páginas, R$ 34,90), de Diego Agrimbau, traz a vida turbulenta de Michael Jackson, com os detalhes da história desse artista: a relação com o pai tirano, o sucesso prematuro junto ao Jackson 5, a carreira solo e os grandes sucessos, os escândalos e a morte misteriosa provocada por altas doses de anestésicos.
Já em John Lennon - Um tiro na porta de casa (formato 21 x 30 cm, 64 páginas, R$ 34,90), de Pablo Maiztegui, a história de uma das maiores estrelas do rock que, junto com os Beatles, revolucionou a história da música e do comportamento social.
Suas canções foram ouvidas em todos os cantos do planeta e ajudaram a criar um verdadeiro mito. Sua vida, porém, foi interrompida prematuramente por um lunático, revelando assim a face cruel da idolatria criada pela indústria musical.


aluno: jailton gomes
série: 1 b
data:23/11/2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Arte, Escola e Inclusão: Atividades Artísticas para Trabalhar com Diferentes Grupos

  • Arte, Escola e Inclusão: Atividades Artísticas para Trabalhar com Diferentes Grupos

    O livro é direcionado para professores e todos os que trabalham com crianças, jovens e adultos e portadores de necessidades especiais. Apresentar a necessidade e importância da arte como recurso auxiliar na vida do homem e na recuperação dos que necessitam de ajuda para que tenham uma vida digna, incluídos no mundo em que vivem, e, assim, ressignificando seu papel na instituição, na família, na comunidade.

    A arte propicia o desenvolvimento das linguagens corporal, oral e escrita ao despertar a autoestima do aluno, e com isso, resgatar o seu potencial, dentro de uma proposta de inclusão.

  • Editora: Vozes
  • Autor: AURORA FERREIRA
  • ISBN: 9788532639660
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2010
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 128
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Médio 
  • aluno:saulo jose dos santos
  • serie:1ano b

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Resenha crítica sobre o filme "Um dia depois de amahnã"

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema
Nota: 3

Poderia ser um filme catástrofe como um outro qualquer. Mas tem uma diferença. Num determinado momento, o presidente americano é obrigado a perdoar a dívida externa dos mexicanos para que eles admitam o êxodo dos americanos do norte que estão fugindo da nevasca, da nova Era Glacial que se abateu sobre o mundo.

E os papéis se invertem, com os americanos tentando fugir para o México. E mais tarde, o presidente (ex-vice), que por sinal é o vilão de tudo, pede perdão para esse Terceiro Mundo, porque sem a ajuda deles não teria mais Estados Unidos. Essas cenas foram aplaudidas entusiasticamente em salas de Miami, por exemplo, (imaginem então no México). Mas elas refletem bem a mudança de ponto de vista entre o filme anterior do diretor Roland Emmerich que foi "Independence Day" (vamos dispensar o do meio, "Godzilla", como um deslize descartável, e "O Patriota", como um erro grave).

Vocês lembram como os americanos eram senhores do mundo, arrogantes e invencíveis. Felizmente Emmerich, como alemão, sentiu a diferença de clima (ao menos no exterior) e deu uma lição de humildade, vinda justamente do vilão, que não por acaso, lembra muito o verdadeiro vice de Bush, Dick Cheney. Apesar de ter sido produzido pela Fox, que tem o mais radical telejornal americano, este filme tem uma mensagem ecológica liberal. Não faz tanta diferença se em certos detalhes as coisas não aconteceriam exatamente como o filme descreve.

Já que é ficção-científica, que estamos apenas no domínio do possível, é ridículo ficar discutindo isso. O importante é que o filme ataca frontalmente os EUA por estarem provocando o aquecimento do planeta, recusando indícios e não assinando tratados. E que são eles quem pagam o pato (de forma obviamente alegórica). Como todo disaster-movie, este não brilha especialmente pela qualidade do roteiro, que está repleto de lugares comuns (o intelectual judeu tentando salvar a primeira Bíblia de Gutemberg), de situações improváveis (o rapaz mergulha na água gélida e quase morre de frio, a moça fica até a cintura e não sente nada), até absurdas (a proposta do pai vir salvar o filho em Nova York: não era mais lógica passar as instruções para ele fugir dali...?). E outras forçadas (a mãe que se sacrifica para ficar no hospital sozinha com a criança condenada pelo câncer).


Basta dizer que já vimos piores. Mas ainda custa ter que agüentar uma história de outro pai que despreza e abandona o filho (como se americano fosse pai latino, quando ficam adultos eles botam para fora de casa mesmo e só voltam em dia de ação de graças, nem Natal vale). Então é uma baboseira essa história de Dennis Quaid vir atrás do filho Jake Gyllenghal, que se refugiou na Biblioteca Pública de Nova York, junto com a namoradinha (Emmy Rossum, importante porque é ela quem estrela o novo "Phantom of the Opera").

Ou seja, nenhum dos personagens é especialmente interessante (nem o excelente Ian Holm que faz o cientista que, como sempre, se sacrifica pela ciência; nem os coadjuvantes que a gente sempre sabe que vão morrer). Em compensação, os efeitos especiais estão de bom para melhor. Há uma espetacular seqüência de twisters que destroem Los Angeles (começando pelo sinal de Hollywood), que demonstra como os efeitos evoluíram nos últimos anos. São realmente impecáveis e memoráveis: um navio que passa pelas ruas de Nova York, a cidade toda ocupada pela neve (ela não é destruída, só congelada!), a visão dos astronautas em órbita. E a Estátua da Liberdade (que pela lógica teria sido destruída, sua sobrevivência é simbólica).

Como o público tem um enorme fascínio por apocalipses e desastres, o filme até que é dos melhores do gênero. Pelo menos me deixou mais tranqüilo, já que no final das contas, segundo ele, o Brasil passará incólume. Nada como viver neste paraíso tropical!

Fonte:

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema
Nota: 3

Poderia ser um filme catástrofe como um outro qualquer. Mas tem uma diferença. Num determinado momento, o presidente americano é obrigado a perdoar a dívida externa dos mexicanos para que eles admitam o êxodo dos americanos do norte que estão fugindo da nevasca, da nova Era Glacial que se abateu sobre o mundo.

E os papéis se invertem, com os americanos tentando fugir para o México. E mais tarde, o presidente (ex-vice), que por sinal é o vilão de tudo, pede perdão para esse Terceiro Mundo, porque sem a ajuda deles não teria mais Estados Unidos. Essas cenas foram aplaudidas entusiasticamente em salas de Miami, por exemplo, (imaginem então no México). Mas elas refletem bem a mudança de ponto de vista entre o filme anterior do diretor Roland Emmerich que foi "Independence Day" (vamos dispensar o do meio, "Godzilla", como um deslize descartável, e "O Patriota", como um erro grave).

Vocês lembram como os americanos eram senhores do mundo, arrogantes e invencíveis. Felizmente Emmerich, como alemão, sentiu a diferença de clima (ao menos no exterior) e deu uma lição de humildade, vinda justamente do vilão, que não por acaso, lembra muito o verdadeiro vice de Bush, Dick Cheney. Apesar de ter sido produzido pela Fox, que tem o mais radical telejornal americano, este filme tem uma mensagem ecológica liberal. Não faz tanta diferença se em certos detalhes as coisas não aconteceriam exatamente como o filme descreve.

Já que é ficção-científica, que estamos apenas no domínio do possível, é ridículo ficar discutindo isso. O importante é que o filme ataca frontalmente os EUA por estarem provocando o aquecimento do planeta, recusando indícios e não assinando tratados. E que são eles quem pagam o pato (de forma obviamente alegórica). Como todo disaster-movie, este não brilha especialmente pela qualidade do roteiro, que está repleto de lugares comuns (o intelectual judeu tentando salvar a primeira Bíblia de Gutemberg), de situações improváveis (o rapaz mergulha na água gélida e quase morre de frio, a moça fica até a cintura e não sente nada), até absurdas (a proposta do pai vir salvar o filho em Nova York: não era mais lógica passar as instruções para ele fugir dali...?). E outras forçadas (a mãe que se sacrifica para ficar no hospital sozinha com a criança condenada pelo câncer).


Basta dizer que já vimos piores. Mas ainda custa ter que agüentar uma história de outro pai que despreza e abandona o filho (como se americano fosse pai latino, quando ficam adultos eles botam para fora de casa mesmo e só voltam em dia de ação de graças, nem Natal vale). Então é uma baboseira essa história de Dennis Quaid vir atrás do filho Jake Gyllenghal, que se refugiou na Biblioteca Pública de Nova York, junto com a namoradinha (Emmy Rossum, importante porque é ela quem estrela o novo "Phantom of the Opera").

Ou seja, nenhum dos personagens é especialmente interessante (nem o excelente Ian Holm que faz o cientista que, como sempre, se sacrifica pela ciência; nem os coadjuvantes que a gente sempre sabe que vão morrer). Em compensação, os efeitos especiais estão de bom para melhor. Há uma espetacular seqüência de twisters que destroem Los Angeles (começando pelo sinal de Hollywood), que demonstra como os efeitos evoluíram nos últimos anos. São realmente impecáveis e memoráveis: um navio que passa pelas ruas de Nova York, a cidade toda ocupada pela neve (ela não é destruída, só congelada!), a visão dos astronautas em órbita. E a Estátua da Liberdade (que pela lógica teria sido destruída, sua sobrevivência é simbólica).

Como o público tem um enorme fascínio por apocalipses e desastres, o filme até que é dos melhores do gênero. Pelo menos me deixou mais tranqüilo, já que no final das contas, segundo ele, o Brasil passará incólume. Nada como viver neste paraíso tropical!
http://cinema.uol.com.br/filmes/o-dia-depois-de-amanha-2004.jhtm
  • Título original: The Day After Tomorrow
  • Diretor: Roland Emmerich
  • Elenco: Dennis Quaid, Jake Gyllenhaal, Emmy Rossum, Dash Mihok, Jay O. Sanders, Sela Ward, Austin Nichols, Arjay Smith Parks, Tamlyn Tomita, Sasha Roiz, Ian Holm
  • Gênero: Aventura, Drama
  • Duração: 124 min
  • Ano: 2004
  • Cor: Colorido

DADOS DO DVD

Ano: 2004 
Distribuidora: Fox 
Idioma: Inglês, Espanhol e Português (todos 5.1) 
Legendas: Português, Inglês, Espanhol
Leia resenhas deste DVD

Estudante:Jéssica Camilo
 Assisti esse filme despretenciosamente, e devo dizer, me surpreendi.

Pra começar o anti-herói é chamado durante todo o filme de Driver, o filme lembra o estilo Tarantino de apresentar os personagens, uma legenda aparecendo ao lado do rosto em alguma cena, normalmente na primeira aparição.

Com uma ótima fotografia, o filme segue a história de Driver, recém saído da prisão na qual estava condenado a dez anos por roubo, ele inicia uma vingança contra os homens que mataram seu irmão, o filme tem uma narrativa rápida porém empolgante do começo ao fim.

Porém não pense que trata-se de um filme contendo apenas tiros pra todo lado e muito sangue esguichando nas paredes, estou falando de um filme com muito mais profundidade. Durante o filme, entre uma morte e outra, o filme vai apresentando em pequenos flashbacks a história de Driver e ainda acha espaço para mostrar a vida de Cop, um policial com um passado um tanto obscuro, apresentado de forma subjetiva em diálogos bem construídos, e, mostrar os dilemas do egocentrico Killer, um assassino que está sempre em busca de novos desafios e que foi contratado por um homem misterioso para deter o nosso veloz vingador.

Com esse filme The Rock mostra que realmente nasceu com um pé do lado de lá da telona e faz muito bem o papel de homem sem passado em busca de vingança a sangue frio que depois de cada serviço enfrenta crises de consciencia.

O jovem e não tão conhecido ator Oliver Jackson-Cohen se apresenta de maneira incrivel na pele do assassino que gosta de viver intensamente e tem que se dividir entre a namorada e posterior esposa e seu perigoso trabalho.

Mas sem dúvida, quem acaba por roubar a cena é Billy Bob Thornton ao representar um policial prestes a se aposentar, viciado em drogas e mal visto por boa parte da corporação, que tem que resolver o caso dos assassinatos e ainda arrumar tempo para cuidar do filho. Mesmo sendo meio clichê, esse dilema familiar foi bem explorado no filme, levando o espectador a torcer pelo policial em alguns momentos.

O filme tem um desfecho rápido e triplamente surpreendente, na minha opinião poderá agradar qualquer tipo de público, quem gosta de ação terá boas doses de balas voando para todos os lados, quem gosta de drama terá bons momentos de conversas bem elaboradas e atuações comoventes e quem gosta de filmes com uma trama cheia de reviravoltas sairá pulando de alegria. O filme não tem cenas de humor, mas não se fazem necessárias. Dou ao filme meu singelo 9,5 e recomendo que seja assistido juntamente com a família e os amigos.



http://www.descontraindo.com.br/2011/05/resenha-rapida-vinganca.html

Estudante:JAYANE BARROS

Resenha crítica do filme Lembranças

Resenha crítica do filme- Lembranças


Aliar a imagem de Robert Pattison ao herói fajuto de Crepúsculo é uma injustiça das grandes. Em Lembranças ele consegue ir um pouco além, mesmo que algumas coisas precisem de ajuste, no que tange performance de desenvoltura.
Apesar de um pouco previsível, Lembranças faz um recorte interessante dentro da temática drama, abordando o cotidiano de uma família dilacerada pela perda do filho mais velho, depressivo, que se suicida e deixa mágoas e tristeza para os que aqui ficaram.
Trazendo um elenco coadjuvante interessante, como Pierce Brosnan Chris Cooper, Lembranças busca uma solução final surpresa, reforçando o caráter lacrimejante da narrativa.
Eis a sinopse oficial: Tyler Roth (Robert Pattison, em performance mediana) é um jovem rebelde de Nova York, que tem uma relação tensa com seu pai, interpretado por Pierce Brosnan (Mamma Mia), desde que uma terrível tragédia separou sua família. Tyler não acredita que alguém no mundo poderia entender o que ele sente até o dia em que conhece Ally, interpretada por Emilie de Ravin (Inimigos Públicos) através de uma reviravolta incomum do destino.
Com 128 minutos de duração, e direção de Allen Couter, o argumento de Lembranças é descaradamente projetado para capitalizar no sucesso de Robert Pattison na Saga Crepúsculo. O drama de Ally, que também é ponto alto da narrativa, fica apenas como pano de fundo. A cidade de Nova York é o espaço da narrativa, que ainda toca de leve em questões como buylling e terrorismo. 


Elenco: Robert Pattinson, Emilie De Ravin, Pierce Brosnan, Chris Cooper, Lena Olin, Peyton List.
Direção: Allen Coulter
Gênero: Drama/Romance
Duração: 128 min.
Distribuidora: Paris Filmes
Estreia: 12 de Março de 2010
http://www.cinepop.com.br/filmes/rememberme.php


Estudante:Aline Cristina da silva

Resenha crítica sobre o filme"A grande família"

CRÍTICA - A GRANDE FAMÍLIA: Filmes baseados em séries Televisivas não são decepcionantes, principalmente se já possuem qualidade como é o caso da Grande Família. É como se você estivesse vendo a série - e isso será o pior que pode acontecer. Já notava melhorias no cenário carioca há algum tempo, enquanto acompanhava a saga dessa família pela televisão. Foram aprimoramentos em detalhezinhos que não me fizeram ter surpresas quanto à promoção do longa, embora tenha ficado surpresa com o aumento do volume dos seios de Marilda (Andréa Beltrão), uma atribuição que, diga-se de passagem, é considerável para a personagem.

A Grande Família, dirigido por Maurício Farias, pecou muito na abertura, porque a creditagem de cada episódio sempre foi de grande excelência em sua originalidade e tanto no começo quanto no fim somos surpreendidos com algo quase tosco. E da mesma forma, o roteiro em três versões para a mesma história tornou-se cansativo. Porém, conhecemos a maneira com que Lineu (Marco Nanini) conquista a mulher que seria a mãe de seus filhos. O personagem que sempre fez tudo certinho um dia passou a perna em alguém, no suposto acompanhante de baile de Nenê (Marieta Severo), conseguindo substituí-lo para o resto da vida. E eles continuam a freqüentar o mesmo baile até a comemoração dos 40 anos de namoro e até que a morte os possa separar ao mais-ou-menos ex-namorado (Paulo Betti) que ressurge no meio da vida do casal.

É de se considerar que a série sempre foi tipicamente carioca e tenho a teoria de que pessoas que não moraram ou visitaram o Rio de Janeiro nunca sentiram o que é se confrontar com um personagem como Agostinho Carrara (Pedro Cardoso). E ele é a melhor coisa do filme pela sua malandragem intrínseca. Desde o momento em que ele rouba um saco de biscoitos do supermercado até os conselhos que dá ao sogro para justificar uma suposta traição.

A escolha da música "Outra vez" de Roberto Carlos para os dois momentos de rompimento de Nenê e Lineu conseguiu dar um clima perfeito para a composição da cena, pois sem dúvidas o cantor combina com o ar um tanto kitch do cenário em que vive a Grande Família. Adoro a jarra em forma de abacaxi que é servida na casa de Nênê. E, tive a impressão de conseguir observar mais características dos espaços onde vivem e trabalham os personagens, embora não exista um momento que fique explícito o bairro da zona norte carioca. Os modelos de corte de cabelo colados na parede do salão de Marilda também foram bem pregados, porque isso é facilmente encontrado em muitos salões de beleza não tão nobres. Só faltou clientes com bobs enormes nos cabelos.

Título Original: A Grande Família - O filme
Gênero: Comédia
Duração: 104 min.
Ano: BR - 2006
Distribuidora: Europa Filmes e M.A. Marcondes
Direção: Maurício Farias
Roteiro: Guel Arraes e Claúdio Paiva
http://www.cranik.com/critica_agrandefamilia.htmlchttp://www.cranik.com/critica

Estudante: RAYANE DYELLE

Resenha Critica do filme:Ps Eu Te Amo

Todos dizem que um filme de drama deve fazer as pessoas da platéia chorar, se comoverem com a historia apresentada e entrarem no papel dos personagens principais, sofrendo junto com eles. Porém, há tempos, não vejo um filme que tem esse grande efeito na platéia, quanto P.S. Eu Te Amo.
Hillary Swank está desta vez dividindo a tela, com ninguém menos que Gerard Butler, ou como ficou mais conhecido, o rei Leônidas de 300 de Esparta, que emplaca logo de frente o marido de Holly (Hillary), Gerry (Gerard) é bonito, divertido, inteligente e galanteador, em outros detalhes, o homem ideal que toda mulher pediu na vida, só que esse grande amor acaba tendo um começo trágico, porque Gerry deixa Holly, antes do titulo do filme aparecer na tela. Ai sim no melhor estilo Françoi Orson, o diretor Richard LaGravenese, conta toda a historia desse jovem casal através de cartas que Gerry deixou para Holly, incentivando-a a continuar a viver mesmo depois da morte dele.
Uma coisa deixa-se claro, Holly era uma garota mimada por Gerry e totalmente dependente dele e como bom homem apaixonado, fazia todas as vontades de sua amada, foi pensando nesse fato que mesmo depois da morte Gerry deixou cartas escritas para Holy, assinadas no final após o nome dele P.S. Eu Te Amo.
Para muitos parece mórbido, mais a forma como o diretor colocou os papeis de cada personagem na historia, facilitou muito o dissolver e desenrolar da trama. A postura solitária e turrona da mãe, a admiração pela viúva que Daniel mantém, a vida afetiva das duas melhores amigas caminhando á bons ventos e Holly se sentindo estagnada pela morte de Gerry e as cartas que tentam cada vez mais empurrar Holly novamente para a vida, mesmo ela não querendo.
A atuação de Hillary Swany não está das melhores, apesar do filme ser excelente e estar muito bem amarrado entre fotos, trilha sonora e figurino, Hillary não vende a imagem de mulher sofrida ou até mesmo de mulher apaixonada, pode ser algum problema comigo, mais sempre que a vejo, não consigo ver nada além da substituta de Daniel San em Karatê Kid 4 ou a boxiadora de Menina de Ouro. O filme é totalmente levado pelo falecido Gerry que se faz presente ao pé do ouvido da garota em todas as vezes que suas cartas são lidas.
É um excelente filme, muito bem dirigido, com uma grande influência do cinema francês, que fica perceptível para olhos treinados e uma trilha sonora de encher os ouvidos, é um filme para ser degustado com todos os sentidos e para muitos como eu vi na sala, degustado com o coração.
 

Ficha Técnica:
Título Original: P.S., I Love You
País: EUA
Gênero: Comédia/Drama
Duração: 123 min.
Ano: 2007
Distribuidora: Paris Filmes
Direção: Richard LaGravenese 



Aluna:Camila Gonçalves

RESENHA CRITICA SOBRE O FILME''DÁLIA NEGRA''

CRÍTICA: DÁLIA NEGRA - Se seu amigo saiu do cinema reclamando de “Dália Negra”, ou até se você leu alguma crítica falando mal do mesmo, não leve em conta essas opiniões e vá agora para o cinema ver a mais nova obra de Brian de Palma, eu garanto, você não vai se decepcionar e vai concordar comigo quando sair do cinema achando que viu um dos filmes mais completos do ano.
“Dália Negra” é um exemplo de um filme onde todas partes se completam, um ótimo roteiro, uma direção de arte de cair o queixo, uma fotografia esplendorosa, atuações fortes e uma direção que desde já é um dos melhores trabalhos do cineasta.
Adaptado do livro de James Ellroy, o mesmo de “Los Angeles Cidade Proibida”, o filme conta a história dos policiais Dwight “Bucky” Bieichert (Josh Hartnett) e Leland “Lee” Blanchard (Aaron Eckhart) na Los Angeles do final dos anos 40, onde depois de uma luta de boxe “armada” para angariar fundos, se tornam parceiros e entram em uma espiral emocional quando ficam à frente da investigação do assassinato da aspirante à atriz Elizabeth Short, apelidada pelos jornais da época pelo nome que dá título ao filme.
Na verdade o assassinato em si serve apenas de pano de fundo para a verdadeira história do filme, que mostra o sargento “Lee” e sua mulher (Scarlet Johansson) tentando fugir de um misterioso passado, enquanto isso “Bucky” tentando não cair em tentação pela mulher do parceiro ainda dá de encontro com a fatal Madeleine Linscott (Hillary Swank) que está enfiada até o pescoço em toda trama do filme.
Escrito por Josh Friedman, o roteiro é hábil em manter toda essa trama encaixada sem em nenhum momento a torná-la repetitiva, nada de personagens explicando nada, piscou perdeu, e o melhor, consegue criar personagens que em todos momentos andam na corda bamba entre o bem e o mal, ao melhor estilo noir, nada é o que parece e o mocinho tem que passar por todo tipo de provação para sobreviver, não só fisicamente, mas muito mais psicologicamente, até o fim do filme.
Mas os grandes nomes do filme com certeza são: Dante Ferreti, Vilmos Zsigmond e Brian de Palma, são esses três que colocam você diretamente dentro de um filme noir ao melhor estilo.
Dante Ferreti, o designer de produção, que entre outros fez ótimos trabalhos em “Cassino” e “O Aviador”, consegue captar perfeitamente todo clima, tanto da época quanto dos filme dela, tudo parece o mais natural possível, sem forçar nada, isso contando que a maioria da filmagem foi feita na Bulgária, obrigando a criação de todo clima de Los Angeles de 1947.
E tudo em cena ganha mais vida com a fotografia do mestre Vilmos Zsigmond, que mais uma vez dá um show (“Contatos Imediatos de Terceiro grau” é outro de uma série imensa de acertos), optando por um estilo quase contrário ao noir e suas sombras com vida, ele cria uma atmosfera meio como um foto amarelada, velha, gasta e ao mesmo tempo faz tudo brilhar, principalmente a atriz Scarlet Johanson, que ganha tratamento de estrela de filme da época, com uma iluminação que parece a perseguir, tornando-a mais linda ainda, tudo isso sem o impedir de fazer sombras brotarem da tela e deixar o mistério tomar conta de alguns momentos chaves do filme.
E o que falar de Brian de Palma, para quem é fã, como eu, fica difícil comentar, o cineasta continua assinando cada tomada de seus filmes, a qualquer hora do filme você consegue enxergar que aquilo é um filme dele, quem conhece seus filmes vai reconhecer várias seqüências e enquadramentos, aquela divisão do foco nos dois planos, a corrida em slow-motion, nesse caso em uma escadaria também, o assassino saindo das sombras, tudo puramente de Palma
A impressão é que ele tenta criar o noir como ele seria hoje, não contemporâneo, mas bebendo na fonte dos mestres do gênero para mostrar o que eles fariam em filme atual, sempre se preocupando em criar um clima de mistério que vai se acumulando, até você não agüentar mais e pedir pelo amor de deus para mostrar um desfecho, deixando sempre aquela impressão de que o personagem não está contando tudo que sabe, com certeza um filme para se ver e rever diversas vezes.
Agora, se mesmo depois de todo lobby que eu fiz, você ainda quiser ir pelo pensamento do seu amigo que não gostou, ou pelo crítico que achou o filme ruim, azar o seu, se eu fosse você eu iria, e pensando bem, acho que vou.


Título Original: The Black Dahlia
Gênero: Suspense
Duração: 121 min.
Ano: 2006 - EUA/Alemanha
Distribuidoras: Universal Pictures/Imagem Filmes
Direção: Brian De Palma
Roteiro: Josh Friedman
http://www.cranik.com/dalianegra.html
ALUNO(A):Letícia alvino xavier
SERIE:1°''A''

Resenha Critica do livro: Marley e Eu

Relutei um bocado a assistir Marley e Eu, que estrela Owen WilsonJennifer Aniston nos papéis principais. Mas acabei me rendendo ao título – e adorando-o! Eu achava que este era mais um filme bobinho com piadas fáceis sobre um animal de estimação bonitinho que muda a vida de seus donos. E o tema é exatamente esse, só que de bobo o filme não tem nada. Ao contrário, é um filme ao mesmo tempo (muito) engraçado e tocante que valeu bem o tempo investido em assisti-lo. Esta é a filmagem do livro homônimo. Não o li, mas segundo as opiniões que ouvi também parece valer a pena.



Filha Técnica

Título original: Marley &Me
Ano: 2008
Direção: David Frankel
Roteiro: Scott Frank e Don Roos, baseado em livro de John Grogan
Elenco: Owen Wilson, Jennifer Aniston, Eric Dane
Gênero: Comédia

Aluna:Sarah Jenypher

RESENHA CRÍTICA DO FILME''RESIDENT EVIL 3 A EXTINÇAO''

CRÍTICA - RESIDENT EVIL 3 - A EXTINÇÃO: Pegue uma pitada de “Mad Max” (qualquer umas das seqüências) e misture com bastante George A. Romero e seus zumbis, bata tudo por um tempo, deixe descansar por mais alguns minutos e o resultado vai ser um liquido distintamente divido entre uma nata e uma viscosidade nojenta e mal cheirosa. Agora, separe essa nata, jogue na lata de lixo mais funda, separe o resto (tenha certeza que não deixou nada de bom junto) e tente vender para alguém, se conseguir, ponha o nome de “Resident Evil: Extinção”.
Não, não é exagero, a segunda seqüência da adaptação dos vídeos games é uma porcaria, com um resultado totalmente assustador, mas de tão ruim. Nada no filme lembra o primeiro, e interessante exemplar da série, e o pior, fica até aquém do detestável segundo.
Com um fiapo de trama, escrito por Paul W. S. Anderson(que dirigiu o primeiro e roteirizou os dois também), se concentra em um planeta pós T-Virus (aquele que transforma todo mundo em zumbis) que foi consumido pelo deserto. A inescrupulosa Corporação Umbrella (que criou o vírus) agora tenta, ao mesmo tempo, achar uma cura, domesticar os mortos-vivos e recapturar a heroína e projeto cinetífico, ou andróide, ou para-normal, ou sei lá o que (coisa que não fica clara em nenhum dos três filmes) Alice (Milla Jovovich), que depois de vagar pelos confins dos Estados Unidos em sua moto se junta com o comboi de sobreviventes liderados por Clarie RedField (Ali Larter).
A teimosa repetição do erro, de descartar totalmente as tramas da série de jogos (que ficaram famosos também por uma trama cinematográfica) já começa afundando tudo, mas o que realmente o destrói é inabilidade de criar uma história que coubesse em um filme e se estruturasse como um.
O roteiro tem a pachorra de separar o filme por fases, sem se preocupar muito com uma seqüência lógica, nem narrativamente e muito menos temporal, todo mundo parece estar a poucos quilômetros de distancia, em alguns momentos até menos, como na chegada de Alice ao comboio, como se ali simplesmente fosse o começo de uma nova fase do game (nesse caso a segunda) e seu destino anterior fosse quase atrás de alguma duna de areia próxima.
Depois de um tutorial, mostrando as habilidades da personagem e criando a trama, a primeira fase mostra Alice em um posto de gasolina enfrentando os famoso dobermans zumbis, onde encontra ao melhor estilo survivor game (aquele onde o jogador tem que ir resolvendo quebra-cabeças ao mesmo tempo que sobrevivendo de monstros e criaturas) um caderninho com um mapa, logo depois salva o comboio dos corvos zumbis. A terceira fase em Las Vegas, o grupo de sobreviventes tem que se livrar dos zumbis em sí, para finalmente em uma quarta fase Alice entrar no complexo dos bandidos e enfrentar o grande chefão do jogo, tudo muito distinto, com inimigos e objetivos separados.
A verdade é que, nem para um jogo esse roteiro poderia ser usado, tamanha besteira. Além disso ainda, ao perceber que o que tinham em mãos não encheria um filme de 90 minutos apelam por enfiar goela abaixo do espectador seqüências sem a maior importância narrativa, dos cachorros zumbis (essa ao melhor estilo: os cães não podem faltar, por isso enfiem eles em algum lugar) ao personagem mordido que resolve esconder o machucado (coisa que já se tornou obrigatório em qualquer filme de zumbi), mas que, como não tinha importância na história, só serve para tomar uma bala na cabeça mais tarde.
Isso sem contar nas infinitas reuniões holográficas entre os chefões da Umbrella, que junto com as cenas do satélite na atmosfera terrestre e a computação gráfica apresentando o complexo (do jeito mais barato para a produção do filme) vão se repetindo sempre que possível, para ganhar mais um minutos.
A direção do experiente Russel Mulcahy (“Highlander” e “O Sombra”), também não ajuda, nesse caso, tenta impor uma apelo visual maior, já que a ausência de roteiro não o deixaria contar uma história, e fica longe de acertar na mosca.
A impressão que se tem é que, na tentativa de um apreço maior, Mulcahy resume tudo em slow motions e planos detalhes, sola de sapato sendo cortada (essa colado uma parte do vestido tendo o mesmo destino), o andar da personagem principal com a imagem ao nível do solo (além de qualquer outro movimento de Alice), isso sem esquecer de desacelerar qualquer luta ao máximo.
E os planos detalhes não acabam por aí, dá-lhe imagem fechada em um pote de moedas que caiu no chão, ou em um abajur afetado pela mesma gravidade (esses dois usados como susto, já que provavelmente os extras de zumbis deviam estar de folga), com espaço para uma ou outra maçaneta e algumas injeções de antivírus.
Em colaboração, ainda uma montagem confusa e uma fotografia que não se resolve com que luz iluminar a face da personagem principal, ora em close, de um modo plastificado (assim como as atuações), o resto das tomadas, esquecendo desse detalhe.
“Resident Evil: Extinção” pode até agradar a alguém que vai ao cinema para ver uma boa maquiagem (os zumbis lembram em muito os do clássico “Uma noite Alucinante”)e uma meia dúzia de ótimos efeitos especiais (como a explosão no final). Mas quem vai ao cinema com um pouco mais de vontade de ver um filme, vai sair reclamando, só não pode pedir o dinheiro do ingresso de volta, afinal, quem entrou já sabia o que poderia esperar (azar de quem entrar).


FICHA TÉCNICA:
Título Original: Resident Evil: Extinction
Gênero: Terror
Ano: EUA/Inglaterra/França/Alemanha/Austrália - 2007
Distribuidora: Columbia Pictures / Sony Pictures Entertainment
Direção: Russell Mulcahy
Roteiro: Paul W.S. Anderson
http://www.cranik.com/resident_evil3.html
ALUNO:Julio Cesar Cavalcanti da S.

Resenha crítica do filme- Lembranças


Aliar a imagem de Robert Pattison ao herói fajuto de Crepúsculo é uma injustiça das grandes. Em Lembranças ele consegue ir um pouco além, mesmo que algumas coisas precisem de ajuste, no que tange performance de desenvoltura.
Apesar de um pouco previsível, Lembranças faz um recorte interessante dentro da temática drama, abordando o cotidiano de uma família dilacerada pela perda do filho mais velho, depressivo, que se suicida e deixa mágoas e tristeza para os que aqui ficaram.
Trazendo um elenco coadjuvante interessante, como Pierce Brosnan Chris Cooper, Lembranças busca uma solução final surpresa, reforçando o caráter lacrimejante da narrativa.
Eis a sinopse oficial: Tyler Roth (Robert Pattison, em performance mediana) é um jovem rebelde de Nova York, que tem uma relação tensa com seu pai, interpretado por Pierce Brosnan (Mamma Mia), desde que uma terrível tragédia separou sua família. Tyler não acredita que alguém no mundo poderia entender o que ele sente até o dia em que conhece Ally, interpretada por Emilie de Ravin (Inimigos Públicos) através de uma reviravolta incomum do destino.
Com 128 minutos de duração, e direção de Allen Couter, o argumento de Lembranças é descaradamente projetado para capitalizar no sucesso de Robert Pattison na Saga Crepúsculo. O drama de Ally, que também é ponto alto da narrativa, fica apenas como pano de fundo. A cidade de Nova York é o espaço da narrativa, que ainda toca de leve em questões como buylling e terrorismo. 


Elenco: Robert Pattinson, Emilie De Ravin, Pierce Brosnan, Chris Cooper, Lena Olin, Peyton List.
Direção: Allen Coulter
Gênero: Drama/Romance
Duração: 128 min.
Distribuidora: Paris Filmes
Estreia: 12 de Março de 2010
http://www.cinepop.com.br/filmes/rememberme.php


Estudante:Aline Cristina da silva

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

RESENHA CRÍTICA DO FILME "A CONQUISTA DA HONRA"

Crítica - A CONQUISTA DA HONRA - Se Hollywood tivesse um Olímpo, provavelmente Clint Eastwood teria seu lugar lá, tendo feito a transição perfeita entre a frente das câmeras e a cadeira de diretor, hoje, o septuagenário, ainda mostra que tem fôlego para mais muitos e muitos anos de cinema, e pelo andar da carruagem, longe também de qualquer tipo de descida em sua carreira.
De alguns anos para cá o pistoleiro sem nome dos filmes de faroeste espaguete de Sergio Leone, vem pondo em prática toda sua experiência nas telas, a cada filme que lança, mostra um pouco mais do quanto evoluiu como cineasta, e agora é a vez de vermos a Segunda Grande Guerra (SGG) pelo ângulo de Eastwood, e como já era de se esperar, um ângulo um pouco diferente.
“A Conquista da Honra” não é um filme comum, primeiro por tratar de um período meio que esquecido pelo próprio cinema, (tirando o maravilhoso “Além da Linha Vermelha”) o chamado “Conflito do Pacífico”, onde os aliados, principalmente os yankees, foram de encontro ao Japão a fim de acabar com o único braço do Eixo que ainda não tinha caído.
A outra diferença do filme vem de como é tratada a história, adaptada do livro de James Bradley e Ron Powers (o primeiro, filho de um dos heróis do filme), ambos tratam da famosa batalha de Iwo Jima, ilhota da costa nipônica a 1200 km de Tóquio, dada como importante ponto estratégico para ambos os lados. É lá que se dá aquela famosa foto onde cinco fuzileiros e um médico (pai do escritor do livro) hasteiam uma bandeira norte-americana que até hoje é um dos símbolos da SGG, mas foi lá também que houve um dos maiores massacres da mesma guerra, mais de cinco mil aliados mortos e 500 desaparecidos, do lado do Japão as baixas chegaram a 20 mil.
O filme toma como ponto de partida o hasteamento da bandeira e, como a foto tirada daquele momento mudou o andamento dos últimos dias da guerra nos Estados Unidos, promovendo três dos soldados que foram capturados naquela fotografia em heróis de uma nação.
Mesmo que, a primeira vista, o novo filme de Eastwood possa parecer mais um daqueles exemplares de patriotada americana, o diretor consegue com muita habilidade mostrar uma história que não glorifica a nação, pelo contrário, e sim os jovens que deram sua vida por ela, sem nem ao menos saber pelo que estavam lutando.
Com um ótimo roteiro escrito por Willian Broyles Jr., que já tinha feito um ótimo trabalho em “Soldado Anônimo” em parceria com o oscarizado Paul Higgis de “Crash” e “Menina de Ouro”, “A Conquista da Honra” vai mostrando ao mesmo tempo a busca do próprio escritor James Bradley pela história da batalha, enquanto voltamos no tempo e somos apresentados aos três sobreviventes em uma turnê pelos Estados Unidos para angariar dinheiro para a guerra, mas que ainda são perseguidos pelas memórias da batalha.
De um jeito bem simples o filme vai pulando entre essas três épocas, para mostrar que, enquanto esses soldados batem de frente com exército japonês, que não tem nada a perder, e vão até os últimos limites de sua honra, do outro lado do pacífico as autoridades americanas só estão preocupados em pintar essa guerra com cores mais coloridas e arrumar mais dinheiro.
Até certo ponto, Eastwood, se mostra preocupado em mostrar um quadro cruel da guerra, aonde quem ia para o front não passava de peões sacrificáveis, mas não se preocupa muito em aprofundar essa crítica, deixando o filme um pouco leve demais, você enxerga ali uma oportunidade de explorar mais o quanto o exército aliado estendia uma guerra que já tinha acabado, mas isso fica esquecido.
Do mesmo jeito que não desenvolve tão bem como poderia os próprios personagens, que acabam apenas desfilando pela tela, sem muita importância, coisa que fica claro quando alguém morre e você praticamente não dá a mínima para isso.
Mas tirando esse problema, o diretor faz um filme tecnicamente muito acima da média, repletos de imagens de tirar o fôlego, grandiosas e empolgantes, como um filme de guerra deve ser. Como se é de esperar (desde o “Soldado Ryan”), o desembarque das tropas na ilha é um espetáculo a parte, mas que não fica sozinho, junto com os ataques dos navios e aviões aliados, que são verdadeiras pinturas em movimento.
Por mais que “A Conquista da Honra” não seja um filme que empolgue tanto, ainda é um ótimo trabalho do diretor, e com certeza vai agradar a maior parte do público.

Título Original: Flags of Our Fathers
Gênero: Drama
Duração: 132 min.
Ano: EUA - 2006
Distribuidoras: DreamWorks Distribution LLC / Warner Bros. / Paramount Pictures
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: William Broyles Jr. e Paul Haggis, baseado em livro de Ron Powers e James Bradley
Site Oficial: www.aconquistadahonra.com.br
Crítico :Vinicius Vieira
Fonte:http://www.cranik.com/aconquistadahonra.html 

Aluno:Adyson Franklin Alves 

CRÍTICA DO FILME DEITE COMIGO- O DIÁRIO INTIMO DE LEILA

CRÍTICA - DEITE COMIGO - O DIÁRIO INTIMO DE LEILA -  A promiscuidade é um terreno ardiloso, espinhento e sem volta. O universo das pessoas que fazem sexo anônimo, avulso e por impulso tem uma leitura muito pessoal do que é o amor e seus complementos.
Intimidade (00), Uma Relação Pornográfica (99), Mentiras (99) e A Professora de Piano (01) são filmes onde seus protagonistas transitam entre o terreno da “carne” e do sentimentalismo, dos desejos embutidos, das carências afetivas, presente em todos, sem exceção.
Deite Comigo (2005) não é diferente. A bela e jovem Leila faz sexo com homens com a mesma praticidade que lida com os outros aspectos de sua vida, ou seja, não se envolve.
De um lado vê nos pais que estão se separando a impossibilidade da concretização do amor. O amor ideal, romântico do outro vê a amiga dividida entre o noivo e o ex-namorado, gostaria de juntar o coração de um com o sexo do outro. Mas não é possível. Não no universo de Tamara Berger - autora do livro que deu origem ao filme e conseqüentemente a roteirista. Afinal: As pessoas trepam uma noite, um ano, 20 anos, não importa, sempre dói.
Quando se depara com David (Eric Balfour) os ingredientes que fomenta a paixão surgem. Sexo, necessidade, carinho, afeto e certa fixação no outro se faz presente, para ressaltar que Leila e David não serão mais os mesmos após tal encontro. Afinal: Você não pode ficar com uma pessoa e ir embora.
Em certo momento Leila diz: (...) eu só queria trepar. Trepar não é o bastante. Eis ai a espinha dorsal do filme, o calcanhar de Aquiles que nos pega por baixo, inquietando nossas possíveis compreensões a cerca do que venha a ser amor e sexo. Afinal: amar também não é o bastante.
O filme dirigido por Clement Virgo é poético, denso, sensual e necessário. As poucas palavras ditas por Leila são profundas e inquietantes. A identificação ocorre quando vemos a personagem perdida em seus próprios sentimentos, negando e lutando contra algo que todos precisam: afeto, compreensão companheirismo. Afinal: como uma mulher ama um homem?
Numa época onde as relações estão fragmentadas. Onde confiar no outro é sempre um risco. Leila e David se tornam metáforas da nossa realidade.

“ - Eu te amo e não sei o que fazer com isso”
“ – Eu não quero você”
“ – Mas eu preciso continuar te vendo.”

Arrisque-se

Ficha Técnica:
Título Original: Lie with Me 
Gênero: Drama
Duração: 93 min. 
Ano: Canadá - 2005
Distribuidoras: THINKFilm/Europa Filmes 
Direção: Clément Virgo 
Roteiro: Tamara Berger e Clément Virgo, baseado em livro de Tamara Berger
CríticoRodolfo Lima - Jornalista, ator e crítico de cinema 
http://www.cranik.com/deitecomigo.html
Aluno : David Felipe 1ºA

Resenha Crítica Do Filme Paranóia.

CRÍTICA - PARANÓIA: Só tem uma coisa que atrapalha “Paranóia”... Hitchcock, sem “Janela Indiscreta” provavelmente o novo filme de DJ Caruso não existiria, e é exatamente essa existência que não deixa o filme decolar, mas isso também não o impede de ser bom e superar a maioria das expectativas.
Isso tudo graças ao roteiro de Christopher Blandon e Carl Ellsworth, que parecem saber onde estão se metendo, e tomam o caminha menos arriscado, por conseqüência mais garantido, não refilmando o clássico e sim tentando mostrar o que o mestre do suspense poderia fazer se vivesse hoje e resolvesse dirigir mais um filme de terror adolescente (por mais arrepios que essa ultima frase possa me causar).
Ao invés do fotografo com a perna quebrada, que, resumido ao seu apartamento, começa a bisbilhotar a vida da vizinhança pela janela dos fundos de seu prédio, até dar de cara com um suposto assassinato, temos o gesso substituído por uma daquelas caneleiras de prisão domiciliar dos Estados Unidos, o fotografa se transforma em um adolescente que agrediu o professor e precisa passar 90 dias em casa e que, ao tentar transformar seu ócio em algo produtivo, resolve se transformar no voyeur oficial do bairro, até dar de cara com um “suposto” vizinho que “supostamente” é um serial killer.
È óbvio, que assim a primeira vista, mais parece uma cópia deslavada, mas no final das contas, o roteiro consegue se livrar disso (em parte, sempre fica aquele ranso de refilmagem), e, principalmente, sabendo que não quer fazer um clássico para o cinema, sim apenas mais um blockbuster esquecível. Criam um filme redondo e aparado, que se preocupa em desenvolver os personagens, sem deixar suas ações desnecessárias, criam um romancesinho para deixar tudo um pouco mais leve, e por fim, desacreditam os personagens, por que adolescente que se preze não pode ser levado a sério pelos adultos.
Diante disso eles, conhecendo o público alvo, jogam na lata de lixo todas as suposições do clássico de Hitchcock, com a direção nada sutil Caruso ajudando em muito, e se sentem obrigados a esfregar na cara do espectador, entre muitas outras coisas, o acidente que muda a vida do adolescente, cansam de colocar a televisão falando sobre uma série de assassinatos, sem se preocuparem, momento nenhum, em deixar a dúvida se o vizinho é assassino ou não, além de sentirem a obrigação de criar um vilão presente, não um cara que o tempo todo você vê apenas de longe. 
Acertadamente atualizam a trama, lembrando para quem é o filme, por mais triste que isso possa ser.
A verdade é que, essas mudanças são obrigatórias diante de um público atual, que na sua maioria esquece de pensar, e não se interessa mais por um filme que se passa em um quarto, onde até seus últimos cinco minutos não se sabe se o tal vizinho é um assassino ou não. Um público que não quer mais sutilezas, e precisa ser agredido visual e sonoramente. 
Portanto, não é “Paranóia” que é ruim, até faz bem aquilo que se propõe, é o grande público que não sabe mais o que é cinema.

Ficha Técnica
Título Original: Disturbia
Gênero: Suspense
Duração: 104 min. 
Ano: EUA - 2007
Distribuidoras: DreamWorks SKG/Paramount Pictures/UIP 
Direção: D.J. Caruso 
Roteiro: Christopher B. Landon e Carl Ellsworth, baseado em história de Christopher B. Landon.
Site De Localização Da Resenha Critica: http://www.cranik.com/p.html
Critico:Vinicius Vieira - Jornalista 
Aluno: Eryson Ferreira 1ºA

Crítica Do Filme ó Paí ó.

CRÍTICA - Ó, PAI, Ó -  O primeiro a se interessar pela história foi Caetano Veloso, projeto arquivado, ressurgiu pelas mãos de Monique Gardenberg (Benjamim/2004). É a primeira versão de uma história encenada no palco pelo Bando de Teatro Olodum, grupo de onde saiu Lázaro Ramos, seu mais célebre ex-membro, também produtor do filme.
O texto de Márcio Meirelles de nome homônimo foi montado pelo grupo em 1992. A ação se passa num cortiço no pelourinho, no último dia de carnaval, onde moram diversos "tipos" de Salvador. Caricaturas e clichês cinematográficos não são as melhores opções de marketing para mostrar o que a Bahia passui.
Quem já viu o Bando no palco, sabe que o discurso do grupo é mais ácido e sacal do que o filme mostra. Há comicidade, politicagem, conflitos e muito planfletarismo que no teatro resulta em protesto. Já no cinema.....
Na sessão que acompanhei um casal "branco" atrás, ria e fazia chacota de tudo o que acontecia no filme. Da nudez de Rosa (Emmanuelle Araújo) aos personagens gays, as danças e até os globais Wagner Moura e Lázaro Ramos, foram motivos de comentários depreciatórios. 
Não há crítica social no filme - o que contradiz o discurso do grupo - apenas demonstrações de tipos esteriotipados. Do mecânico fogoso que aspira ser cantor (algo que lembra Toni Garrido em "Orfeu" de Cacá Diegues, na cena em que canta e toca violão) passando pela baiana do acarajé, a religiosa (a ótima Luciana de Souza) - que vê no carnaval uma manifestação do diabo, a mau falada, a parteira, entre outros. Os famosos que lotam o carnaval, o falso candomblé, greve dos professores, guias turísticos, a violência das ruas, o fato dos gringos curtirem bunda e a americanização da linguagem do povo para poder receber os estrangeiros e até um catador de latinha credenciado transitam com superficialidade pelo filme.
A graça reside no dialeto peculiar dos baianos que resulta em tiradas rápidas e engraçadas. O didatismo do filme "Use Camisinha" e a frase dita por Daniela Mercury "Para o Nordeste o Brasil vira as costas", não tem nenhum propósito na trama além de soar como Déjà vu. Estamos bem cientes de tais problemas.
A direção de Ganderberg só faz reverenciar um povo e um grupo que merecia um melhor tratamento, e o cinema carece de outros artistas que não se restrinja á Wagner Moura e Lázaro Ramos.
Ó pai, ó, vai virar seriado em 2008 e pretende ampliar os conflitos do filme. Márcio Meirelles escreveu uma trilogia para retratar os conflitos que derivaram da iniciativa de Antônio Carlos Magalhães em tombar os edifícios do pelourinho e expulsar seus moradores. "Essa nossa praia" e "Bai, bai, Pelô", junto com "Ó pai, ó" serão explorados pela TV Globo.
É muito difícil que a Globo recrie os problemas da capital baiana, com a eficácia com que fez com Cidade dos Homens. Uma pena. O grupo e os conflitos que os permeiam, mereciam ser retratados com mais dignidade.

Título Original: Ó Paí, Ó
Gênero: Comédia
Duração: 98 min.
Ano: Brasil - 2007
Distribuidora: Europa Filmes
Direção e Roteiro: Monique Gardenberg
Baseado na peça teatral de Márcio Meirelles
Site Oficial: www.opaio.com.br
Aluno: Andreson Marcelino 1ºA
CríticoRodolfo Lima - Jornalista, ator e crítico de cinema.

domingo, 6 de novembro de 2011

RESENHA CRÍTICA DO FILME"MOTOQUEIRO FANTASMA"

SINOPSE:
Um homem faz um pacto com o diabo: em troca da proteção da pessoa que ele mais ama e se torna um justiceiro, que obedece suas ordens. Com Nicolas Cage, Eva Mendes, Peter Fonda e Wes Bentley. 
CRÍTICA - MOTOQUEIRO FANTASMA: Passou por aqui e já vai tarde. O filme “Motoqueiro Fantasma” deixou muito a desejar, salvo os efeitos especiais e a presença da bela atriz Eva Mendes (Roxanne Simpson). Previsível e simplório em seu conteúdo, o filme não consegue entreter ninguém. O orçamento de US$ 120 milhões parece ter sido torrado em computações gráficas para efeitos especiais e os cachês de Cage (Johnny Blaze) e Fonda (Mefisto) é claro. Com um conteúdo bem a quem do esperado o filme é levado às duras penas, graças às estrelas de Nicolas Cage, um dos atores mais requisitados da nova geração americana e o veterano Peter Fonda. O típico filme americano da Marvel, que adquiriu seus direitos nos anos 70, vem com o velho formato dramático e narrativo do Tio Sam, (ler o livro “A Jornada do Escritor de Christopher Vogle” e “O Herói de Mil Faces de Joseph Campbell”, excelentes livros). Se houver ainda a segunda parte do filme, espera-se que faça esquecer da primeira. Quanto ao diretor Mark Steven Johnson, sem comentários, até porque lá quem manda são os produtores. Imaginem um orçamento desses nas mãos de Walter Salles e/ou Fernando Meireles?. 


Título Original: Ghost Rider 
Gênero: Aventura
Duração: 114 min. 
Ano: EUA - 2007
Distribuidoras: Sony Pictures Entertainment/Columbia Pictures
Direção: Mark Steven Johnson
Desenho de Produção: Kirk M. Petruccelli
Site Oficialwww.motoqueirofantasma.com.br


ALUNO:GUSTAVO LIMA
SERIE:1°''A''